O empresário Ricardo Penna Guerreiro, de 56 anos, preso em janeiro deste ano acusado de ter estuprado a ex-mulher, Juliana Rizzo, que estaria desacordada e sob efeitos de remédios antidepressivos e calmantes, foi absolvido pela Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, por falta de provas. Ainda cabe recurso.
Ricardo foi preso em janeiro por estupro de
vulnerável contra Juliana Rizzo. O caso ganhou repercussão nacional
após a vítima divulgar imagens do
suposto crime nas redes sociais dizendo que estava dopada por
medicamentos e tinha sido estuprada pelo ex-marido.
A decisão do juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso, da 1ª Vara Criminal de
Praia Grande, sobre a absolvição saiu no dia 27 de julho. O processo corre em
segredo de Justiça. Apesar disso, Ricardo continua preso porque contra ele há
uma condenação a 37 anos de prisão por tentativa de homicídio (leia mais abaixo).
Conforme apurado pela reportagem, a defesa de Ricardo trabalhou com um
argumento baseado principalmente no depoimento prestado pela médica psiquiatra
do casal à Justiça. A profissional informou que os medicamentos prescritos para
Juliana não alteram o nível de consciência.
A defesa do ex-marido apontou que não existiriam provas de que a
vítima não poderia oferecer resistência ou que a relação sexual foi forçada.
Outro ponto a favor da absolvição foi o horário em que as imagens foram
gravadas. A vítima alegava que tomava os remédios à noite, mas as imagens foram
registradas no período da manhã. g1
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