Há quatro anos, o cobrador de ônibus Jairo Xavier Evangelista, de 52 anos, se assustou ao conferir o extrato de sua conta bancária e ver que tinha um saldo disponível de R$ 15,5 bilhões.
A empolgação ao ver tanto dinheiro foi inevitável, mas ele sabia que aquilo só poderia ser um erro do banco — e, de fato, era. Sem pensar duas vezes, Jairo procurou a instituição para devolver o valor.
Mesmo ciente de que nunca mais vai chegar perto de ter tanto dinheiro assim, o cobrador garante ser bastante feliz. Hoje, ele ganha a vida com cerca de dois salários mínimos. Mesmo passando por aperto em alguns meses, Jairo tem orgulho de poder levar comida para casa, pagar as contas e se divertir com o próprio dinheiro.
Mesmo ciente de que nunca mais vai chegar perto de ter tanto dinheiro assim, o cobrador garante ser bastante feliz. Hoje, ele ganha a vida com cerca de dois salários mínimos. Mesmo passando por aperto em alguns meses, Jairo tem orgulho de poder levar comida para casa, pagar as contas e se divertir com o próprio dinheiro.
“Eu gosto do que faço. É uma coisa que faço com muito carinho, amor e determinação. Para mim, isso é muito gratificante. Não desanimo nunca. Somos nós que temos que correr atrás dos nossos objetivos. No momento certo, a recompensa vem”, diz Jairo.
De segunda a sábado, Jairo sai de casa às 4h30 e só volta às 19h, mas há dias em que ele retorna às 21h. O cobrador precisa pegar pelo menos dois ônibus para chegar ao trabalho e à sua casa. A rotina é um pouco puxada porque Jairo faz algumas horas extras para receber um pouco mais no fim do mês. Como a maioria dos brasileiros, ele precisa fazer um esforço para se manter. Mesmo assim, não perde a alegria.
“É com isso que cuido da família, levo comida para casa. Às vezes, termino o mês no vermelho; às vezes, no azul. Mas estou conseguindo pagar as contas. É claro que a situação não é boa, ainda mais para quem já teve R$ 15 bilhões na conta”, brinca.
Desde que o caso viralizou, ele virou celebridade no ambiente de trabalho e na família. O cobrador passou a ser reconhecido por estranhos que o encontravam na rua e parentes distantes vieram parabenizá-lo pela atitude de não ter ficado com um dinheiro que não era dele. Segundo o cobrador, a história chegou até à cidade natal dele, Juazeiro (BA).
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