Um túmulo no cemitério de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, foi violado e a cabeça do corpo levada. O cadáver era de uma mulher vítima de assassinato, que estava enterrada há oito meses. O caso aconteceu em março deste ano, mas só foi divulgado agora.
A pensionista Sabrina Tavares de Almeida foi morta a tiros em agosto de 2022, aos 31 anos. Ela estava dormindo com a mãe quando um homem encapuzado invadiu a residência e atirou contra as duas. A mãe fingiu que estava morta e, por isso, conseguiu sobreviver.
Nenhum item da casa foi roubado, e a polícia suspeita que o autor do crime tenha sido o ex-cunhado de Sabrina. A motivação seria o interesse em um imóvel deixado pelo marido falecido da vítima e irmão do suspeito, assassinado em 2016.
Desde a morte do marido de Sabrina, que era policial militar, a família entrou em briga pelo imóvel. A viúva tinha conseguido na Justiça direito à pensão e à casa que era do marido. A polícia desconfia que os irmãos do policial nunca aceitaram a decisão e passaram a ameaçar Sabrina.
O ex-cunhado da vítima foi preso quatro meses após o crime, mas na última quinta-feira (20), a Justiça determinou a soltura dele.
Túmulo violado
Em março deste ano, o túmulo de Sabrina foi violado e cabeça dela levada. No lugar, os vândalos colocaram uma tigela de barro com garrafas de bebidas e papéis. O crime foi denunciado pelo administrador do cemitério, que reparou um buraco na sepultura.
A perícia da Polícia Civil constatou que a tampa de concreto do túmulo foi quebrada, assim como a tampa de madeira do caixão. A conclusão da polícia é de que a cabeça do cadáver foi roubada para a realização de um ritual religioso.
O pai de Sabrina só ficou sabendo do crime um mês depois, quando foi limpar o túmulo e deixar flores para a filha.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon