Um professor de uma escolinha de futebol foi preso suspeito de abusar sexualmente de adolescentes em Ceará-Mirim, na região metropolitana de Natal, segundo informou a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
Correção: o g1 errou ao informar que as vítimas dos abusos eram
crianças. Essa informação foi repassada pela Polícia Civil que, em seguida,
divulgou que na verdade as vítimas eram adolescentes. A informação foi
corrigida às 12h18, de 14/07/2023.
A prisão ocorreu
durante a "Operação Fim do Jogo", deflagrada pela polícia na tarde de
quinta-feira (13). O homem, que tem 24 anos, deverá responder por estupro de
vulnerável.
A investigação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de
Ceará-Mirim começou após a denúncia da mãe de um adolescente de que o suspeito
teria um envolvimento amoroso com o filho dela, de 12 anos.
Além disso, o
professor pedia fotos íntimas da vítima e carícias, sob pena de punir a vítima
a proibindo de treinar por semanas.
Com as investigações,
foram descobertas ao menos três outras vítimas, sendo que além das carícias, o
professor, em supostas avaliações físicas, pedia para ver as vítimas sem
roupas, sob pretexto de mandá-las para "peneiras" de clubes de
futebol.
"Dessa primeira
vítima, nós começamos a ouvir alguns colegas dele (adolescente), que relataram
outros atos impróprios para um professor, como carícias e algumas avaliações
físicas que ele realizava. A gente foi percebendo que existia uma prática
reiterada com diversas vítimas", afirmou a delegada Thaís Quintino.
"O meio de agir
dele era usando o sonho da carreira profissional que os meninos têm. Ele dizia
que investiria na carreira dos meninos, mas eles teriam que passar por uma
avaliação física. Nesse momento ocorria alguns abusos. Quando os meninos se
negavam, a gente apurou que ele deixava os meninos numa espécie de castigo, sem
jogar", acrescentou a delegada.
Após o cumprimento do mandado de prisão preventiva e apreensão
do celular, o homem foi ouvido e ficou detido. "A suspeita é que existam
outras vítimas ainda não identificadas", informou a corporação. g1
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