A mãe do menino Djalma de Azevedo Clemente, 10 anos, contou uma versão diferente dos fatos reportados pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A mulher afirmou à imprensa que estava com o garoto na hora do assassinato, e que a PM teria atirado sem motivo. A criança morreu a caminho da escola, em Maricá (RJ).
“Eu estava segurando a mão dele. A polícia atirou sem mais nem menos”, afirmou ao G1 a mãe do menino, Adjailma de Azevedo Costa.
A morte de Djalma aconteceu na manhã desta quarta-feira (12/7), após o garoto ser baleado no que a PMRJ informou ter sido uma troca de tiros após ataque de “criminosos armados”.
Adjailma quase desmaiou ao depor na delegacia. Disse que levava o filho ao colégio, a Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, quando tudo aconteceu.
“Quando eu senti que ele caiu, veio um PM. O meu filho não é traficante. O meu filho é especial e tem problemas. Todo mundo sabe que ele é especial. Ele estava indo para o Caps e fazendo tratamento. Por que eles não atiraram em mim? Por que fizeram isso?”, disse a mulher ao portal G1.
Testemunhas afirmaram que a bala que matou Djalma atravessou o corpo, perfurou a mochila e parou no carro de um morador do conjunto habitacional.
“Não vamos deixar que esse crime fique impune, nem que tragédias como essa, incomuns na nossa cidade, sejam naturalizadas”, afirmou o prefeito de Maricá, Fabiano Horta.
Após o ocorrido, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu as aulas. Metrópoles
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