Recebemos através do CANAL DO POVO um trágico relato de uma mulher natural da Paraíba que narra um caso de estupro, tendo esse tido início no Fortal em Fortaleza.
Confira:
Olá, bom dia!
Gostaria de desabafar e contar minha história para que outras pessoas ouvissem e tomassem cuidado pois é algo ainda atual. Estava em uma festa (Fortal, em Fortaleza), acompanhada de amigos, tudo estava ocorrendo bem, até que por um instante larguei meu copo com água de coco em nossa mesa por segundos e peguei meu celular para, provavelmente tirar alguma foto da minha bolsa que tem uma espécie de trava. Após isto me lembro apenas de flashes, uma amiga me pegando pelo braço e dizendo, "amiga, você não está bem, volte para casa que é melhor." Ao que compreendi havia um homem que havia chego em nossa mesa apenas de meninas, não me lembro nada deste, lembro que minha amiga estava me levando até a saída para me colocar em um táxi, porém o mesmo se ofereceu pois estaria saindo do evento.
O mesmo disse que iria apenas me deixar na porta do táxi para ela, quando não foi isto que aconteceu. Lembro-me ainda dele falar o seu endereço ao táxi, quando eu já fraca e desorientada dizia.
O meu e repetia inúmeras vezes, o taxista não me ouviu e deixou-me no dele. Desde então tudo são flashes, para poupar de detalhes que posso contar caso solicitado, fui estrupada, mesmo com segundos repentinos e aleatórios de consciência eu lembro que lutei, meus dedos estavam lacerados, alguns gravemente, fora partes do corpo com cortes tão profundos que davam para ver uma grande artéria.
O mesmo me levou para seu apartamento, lembro que a única palavra que falava era não, não lembro de onde estava, dele, nem de sua fisionomia. Acordei no outro dia com outros homens dormindo no mesmo quarto, a polícia ainda não fechou o inquérito se participaram também, mas fui correndo atrás de minhas roupas e bolsa, meu celular já não estava lá, cujo era o melhor celular do mercado que havia comprado com muito trabalho e para meu trabalho há menos de dois meses. Não sei como cheguei em casa. Foi comprovado que colocaram a droga "dormonyd" ou como conhecida popularmente, o antigo "boa noite cinderela"
Em minha bebida, pois ainda havia presente em meu sangue. O pós foi terrível, ainda estou sem chão, parecem que meus sonhos desapareceram, cheguei na delegacia da mulher para começar o protocolo a recepcionista ou pessoa responsável na recepção não quis me atender, foi grossa, mal educada, e nos destratou, num momento aonde me sentia humilhada. O inquérito policial já está sendo encaminhado para fortaleza aonde esperamos que tomem medidas cabíveis. Pelo protocolo de estupro, preciso tomar muitos remédios fortíssimos por um mês, estou com feridas no corpo inteiro, algumas estão abertas e vão precisar de pontos, coisa que ainda não tive forças de fazer.
Este e meu depoimento, tenho 24 anos, sei me portar em festas, pois costumo frequentar algumas, sempre tomo o máximo de cuidado possível, agora terei de lidar com as consequências, como vítima sendo tratada como culpada. Moro em João Pessoa, e fui com o intuito apenas de me divertir e sair um pouco de casa, voltei com menos bagagem do que levei de forma física, mas com uma bagagem psicológica que nunca irá passar, com o tempo as cicatrizes vão cobrir as feridas, mas sempre estarão lá.
A vítima tornou público o fato para fazer uma alertar, busca justiça contudo preferiu não expor sua identidade.
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