A investigação mais explosiva da Polícia Federal de Lula, que
envolve o braço direito do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), promete subir ainda mais de temperatura. Quem conhece os detalhes da
apuração garante que existem áudios e mais áudios comprometedores de conversas
entre os investigados.
No Planalto, a investigação é tratada publicamente com discrição.
Mas nos bastidores há alívio. Sem base para controlar o Congresso, o governo
estava até agora nas mãos de Lira. A PF tratou de inverter o jogo para o
presidente Lula.
Ninguém mais acredita que o presidente da Câmara voltará a ameaçar
o governo, que agora tem a carta mais alta do jogo nas mãos.
Como informou o Blog do Fausto, a Polícia Federal (PF) enviou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação sobre fraudes e desvios de R$ 8
milhões na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas com verbas do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O inquérito atinge
aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que não foi
alvo da primeira fase da investigação.
Um
deles é o assessor Luciano Cavalcante, auxiliar de Lira que estava lotado na
liderança do PP da Câmara e foi exonerado após a operação. Os policiais
encontraram anotações manuscritas de uma série de pagamentos a “Arthur”. Os
registros somam cerca de R$ 265 mil, como revelou a revista Piauí. Estadão
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