A família de Emily Talita da Silva (foto
em destaque) pede ajuda para arrecadar o dinheiro necessário ao
sepultamento do corpo da jovem. Três dias depois de completar 20 anos, ela
foi esfaqueada e morta pelo
ex-namorado, Jonas Costa Patáxia, 29, enquanto comemorava o aniversário, na
madrugada deste sábado (24/6), no Sol Nascente (DF).
O horário do enterro ainda será
marcado. Irmã da jovem, Yngrid Silva contou ao Metrópoles que,
enquanto Emily e Jonas namoravam, auxiliou a vítima a terminar o
relacionamento, devido às ameaças constantemente sofridas. “Avisamos tanto.
Tentei ajudar, mas, infelizmente, aconteceu isso. Que a justiça seja feita. Não
aguentamos mais isso”, desabafou.
Familiares e amigos pedem
contribuições de qualquer valor para as despesas com a despedida de Emily. Quem
quiser ajudar pode fazer um PIX para o CPF: 057.987.931-33 (Yngrid Silva).
Jonas Costa Patáxia fugiu após
cometer o crime e é considerado foragido. Além disso, ele tinha histórico de
violência contra Emily e namoradas anteriores, segundo boletim de ocorrência
registrado pela jovem, em 18 de março último.
Emily morava no Sol Nascente e
tinha uma filha de 1 ano, fruto de relacionamento anterior. Jonas chegou a ser
preso por roubo, mas havia deixado a prisão antes de os dois começarem a
namorar, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Nas mídias sociais, amigos e
familiares de Emily cobram por justiça. “[Ela] não foi a primeira nem será a
última. Parem de nos matar!”, escreveu uma amiga.
Agressões, ofensas e ameaças
Jonas e Emily namoravam havia
cerca de um ano quando ele a agrediu em público, em março de 2023. A vítima
estava com amigos no quintal de casa, ao ser abordada pelo então namorado, que
chegou irritado em frente ao portão do imóvel.
Os dois moravam perto um do
outro. Quando apareceu, Jonas xingou a então companheira com diversas ofensas e
insinuou que ela estaria saindo com o vizinho. Em seguida, agrediu a vítima com
tapas e puxões de cabelo. A jovem reagiu para se defender, e os amigos ajudaram
a interromper a briga. Emily o denunciou por violência doméstica e conseguiu
medidas protetivas.
Antes disso, segundo Emily
relatou à polícia, o agressor demonstrava comportamento ciumento e possessivo.
Tentava controlar a vida da então namorada e costumava dizer que, se ela não
fosse dele, não seria de mais ninguém. Jonas também vigiava os locais que Emily
frequentava, segundo formulário de violência doméstica registrado pela vítima.
Em outra ocasião, Jonas ameaçou
Emily de morte e chegou a dizer para ela mudar de casa. “Eu estou com a faca
aqui na cintura, que eu vou te furar. Vou passar com o carro em cima de você.
Vou raspar seu cabelo”, ameaçou.
O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Ceilândia (Deam II).
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