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* Além de supeito de sonegar R$ 180 milhões, empresário é apontado também como integrante de grupo de extermínio.

Se não bastasse ser alvo de uma operação do Ministério Público do RN por suspeita de sonegar R$ 180 milhões em impostos, o empresário Eronides Candido de Oliveira é também suspeito de integrar um grupo de extermínio. A revelação foi feita pelo jornalista da 96, Dinarte Assunção, em post no Twitter. Eronildes se encontra foragido. 

De acordo com o Blog do Dina, Eronides Candido teria sido mandante de um homicídio em 2010. O caso, inclusive, foi investigado pela Polícia e pelo Ministério Público do RN. "Não se trata de um sonegador frouxo. Eronides Candido de Oliveira é um homem perigoso", destacou Dinarte. 

Investigado em 2010, ele voltou a ser destaque para o MP e a imprensa 13 anos depois, como alvo principal da Operação Logro, deflagrada nas primeiras horas da manhã de hoje (5). O objetivo da ação é investigar um esquema de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa encabeçado por um empresário do ramo atacadista de produtos alimentícios. 

Pelo que já foi apurado pelo MPRN, as fraudes cometidas por ele ocasionaram um prejuízo de mais de R$ 180 milhões aos cofres públicos. A pedido do MPRN, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o empresário. Contudo, ele não foi localizado. 

A operação Logro contou com o apoio da Secretaria Estadual de Tributação (SET) e das Polícias Civil e Militar. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, São Gonçalo do Amarante, Ielmo Marinho, Montanhas e Nova Cruz. Ao todo, 12 promotores de Justiça, 44 servidores do MPRN, quatro delegados de Polícia Civil, 16 agentes de Polícia Civil, 72 policiais militares e 26 auditores fiscais estaduais participaram da ação.

O MPRN constatou, com base em dados repassados pela Secretaria Estadual de Tributação, que o esquema criminoso de sonegação fiscal arquitetado pelo empresário consistia na criação de empresas de fachada em nome de “laranjas” para simular aquisições de mercadorias e, em seguida, sonegar o ICMS. Após a constituição e o lançamento das tributações devidas, a empresa de fachada, que havia acabado de adquirir muitos débitos tributários, era fechada. Esse esquema fraudulento causou um prejuízo de, pelo menos, R$ 182.618.183,26 aos cofres públicos. 

Furo.

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