O terceiro caso deste ano
em Pernambuco do superfungo Candida auris foi confirmado nessa segunda-feira (22/5)
pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). O paciente é outro homem, desta vez
de 66 anos, e está internado em um hospital particular do Recife, cujo nome não
foi divulgado.
Na sexta (19/5), os dois primeiros casos de 2023
foram confirmados no estado. Homens de 48 e 77 anos, internados no hospital
Miguel Arraes, em Paulista. A unidade está em interdição pela regulação da pasta
e não pode receber novos pacientes até que exames provem a descontaminação. O
Tricentenário está apenas com uma ala interditada.
GRAVE
O Candida auris é de difícil diagnóstico e recebeu
o nome de superfungo por ser resistente a praticamente todos os medicamentos.
Sem um protocolo específico, ele pode ser confundido com vários outros tipos
comuns. O fungo pode causar doenças em pessoas que possuem a imunidade mais
comprometida e estão internadas no hospital por muito tempo.
O superfungo pode causar infecções invasivas,
graves e associadas à alta mortalidade, podendo apresentar características de
multirresistência e levar à ocorrência de surtos em serviços de saúde.
No Brasil, o primeiro caso foi
identificado em 2020, em um paciente que estava internado em uma unidade de
saúde em Salvador, na Bahia, tendo existido desde então relato de novos casos.
Em Pernambuco, os dois primeiros casos do superfungo foram oficializados em
janeiro de 2022, em uma mulher de 70 anos, e um homem, de 67. Ambos estavam
internados no Hospital da Restauração. A mulher morreu. Sete meses depois, a
SES-PE informou que 48 pacientes foram infectados pelo fungo.
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