Rio - Oito homens considerados suspeitos pelas polícias Civil e Militar morreram em dois dias de operação policial em comunidades da Zona Norte do Rio. Quatro mortes foram registradas na quarta-feira (24), durante a ação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) nos complexos do Alemão e da Penha. Nesta quinta-feira (25), uma nova operação do Comando de Polícia Pacificadora (CPP) e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fé/Sereno no Morro da Fé, no Complexo da Penha, terminou com mais quatro pessoas mortas. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as mortes que, segundo a especializada, aconteceram em confrontos com PMs.
Até o momento, seis corpos foram identificados. São eles: Maicon Douglas Santos Duarte; Leonidas José dos Santos Júnior; Adrian Araújo de Lima Oliveira; Willian Fernandes de Souza; Lucas Guilherme Arruda Pereira e Dener da Silva. Todos tinham anotações criminais por crimes como tráfico de drogas, ocultação de cadáver e lesão corporal, entre outros. Agentes trabalham na identificação dos outras duas pessoas.
Sobre a operação realizada na quarta-feira (24), a PM disse que realizou um conjunto de ações integradas em comunidades da Zona Norte do Rio, desde as primeiras horas do dia para prender criminosos de outros estados e líderes da facção que atuam nessas regiões. Além das quatro mortes, um fuzil e drogas foram apreendidos.
Já a operação no Morro da Fé, realizada nesta quinta-feira (25), tinha o objetivo de coibir movimentações criminosas relacionadas ao roubo de veículos na região e outros crimes. Segundo a PM, após uma troca de tiros com criminosos, dois fuzis e drogas foram apreendidos. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), na região do Complexo da Penha, duas unidades escolares foram impactadas, afetando 170 alunos, enquanto em Vila Kosmos, quatro escolas não estão funcionando, deixando 893 estudantes sem aulas.
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