Um instrutor de autoescola de 48 anos teve a morte cerebral constatada na manhã deste domingo (16), três dias após ter sido atropelado pelo motorista de um carro que bateu no veículo em que ele estava no bairro Floramar, região Norte de Belo Horizonte.
Familiares, amigos e colegas de Alessandro Gomes de Carvalho organizam uma passeata para pedir justiça pelo trabalhador, já que o condutor suspeito ainda não foi localizado.
Na última quinta-feira (13), Alessandro de Carvalho, que trabalhava na autoescola Estrada Real, dava aulas de direção para um jovem de 19 anos em um Fiat Mobi. Quando eles passavam pela rua José Lima de Almeida, um Volkswagen Voyage bateu contra a traseira do carro em que estavam o instrutor e o aluno.
Conforme relato do aluno à Polícia Militar, Alessandro e o motorista do Voyage estacionaram os carros e desceram para falar sobre a situação. Inicialmente, os dois conversaram de forma amigável, mas, quando Alessandro sugeriu que eles registrassem uma ocorrência policial, o homem disse que iria embora.
Quando o motorista do Voyage entrou no carro, o instrutor se pendurou em cima do capô, na tentativa de impedir a fuga. Mesmo assim, o condutor ligou o veículo e seguiu dirigindo até a rua Tomaz Amâncio da Silva, quando Alessandro não conseguiu mais se segurar e caiu no asfalto após ficar pendurado no capô e na janela do motorista.
Ainda segundo a ocorrência registrada pela PM, após a queda, o suspeito continuou dirigindo e atropelou o instrutor de autoescola. Alessandro Gomes de Carvalho foi levado ao hospital Risoleta Neves.
Morte cerebral
Ao longo dos últimos dias, a autoescola Estrada Real divulgou nas redes sociais pedidos de doação de sangue para o profissional.
“Alessandro está com um quadro altamente grave, mas não é um quadro irreversível. Peço que formem uma corrente de oração para ele se recuperar, para trazer a vida para o Alessandro”, diz um responsável pela autoescola em vídeo publicado na sexta-feira (14).
No entanto, de acordo com a família da vítima, Alessandro Gomes de Carvalho teve a morte cerebral constatada na manhã deste domingo (16) pelos médicos do hospital Risoleta Neves.
O SEAME, Sindicato dos Instrutores de Trânsito de Minas Gerais, emitiu nota em que se solidariza com os familiares e amigos do profissional. Segundo o órgão, instrutores de BH e região programam uma passeata para pedir justiça por Alessandro de Carvalho. Metrópoles com BHAZ
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