Apontada como mandante da morte do marido, uma mulher de 38 anos alegou que queria "passar um susto" no companheiro. O caso aconteceu em Jaguaraçu, na região do Vale do Aço, em Minas Gerais, na terça-feira (4).
Inicialmente, a ocorrência foi registrada como latrocínio. A mulher alegou que ela e o marido foram abordados por um homem que queria roubar a bicicleta que estava no carro, e ele acabou atingido por tiros.
Denúncias anônimas levaram os policiais até um homem de 21 anos, apontado como autor dos disparos. Segundo informações, o suspeito foi visto com a mulher em um posto de combustíveis antes do caso.
O homem tentou fugir da polícia, mas acabou preso. Com ele, foi encontrada a arma utilizada no crime, e confessou participação em troca de R$ 10 mil.
Aos policiais, ele revelou mantinha um relacionamento com a mulher há 6 meses. A esposa da vítima teria combinado toda a dinâmica do crime, inclusive levando-o até o local da emboscada. Ela também o teria instruído a apagar as mensagens que os ligassem.
Presa nesta quarta-feira (5), ela disse à polícia que era agredida e mantida em cárcere pelo marido e que, por isso, queria "passar um aperto" nele. Antes disso, porém, ela apresentou diferentes versões, inclusive alegando que tentou prestar socorro à vítima, mas que não conseguiu.
"Ela admitiu que sofria agressões dentro de casa há algum tempo, e que ela queria que ele [o marido] passasse um aperto, mas não queria que ocorresse o que ocorreu [a morte]. Tudo foi combinado", disse o Capitão Vitor Prado, que atendeu à ocorrência, em entrevista à imprensa. Uol
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