Morta a facadas no último domingo (2/4), Denise dos Santos Alves Cardoso, 21 anos, era mãe de um menino de 1 ano e 5 meses. Ela foi atacada por Stefany Moreira de Oliveira, 22, que acabou presa em flagrante e, após audiência de custódia, teve a prisão convertida em preventiva, na manhã desta terça-feira (4/4). Segundo a investigação, a suspeita teria agido por ciúmes, após ver a vítima conversando com seu namorado, Leonardo Peixoto Fernandes da Silva, 38.
De acordo com a mãe da vítima, Denise era uma menina muito boa e bastante estudiosa. A genitora comenta que a filha frequentava a igreja e não tinha problemas com ninguém. Os familiares também comentam que Leonardo seria um velho conhecido da jovem. Eles eram “amigos de escola” e conviviam desde a infância.
Além disso, a mãe aponta que a jovem era casada, mas deu fim ao relacionamento “não aguentava mais apanhar” do marido. Desde então, a jovem estava morando com a família, em Taguatinga.
A mãe chegou a ver Denise antes de morrer: “Aproveitei que ela ainda estava quente, com batimento cardíaco, jurei pra ela que ia cuidar do seu filho e pedir justiça por ela”.
Na cintura de Leonardo havia uma faca de tamanho médio, sem sinais de sangue. Aos policiais, a suspeita alegou não ter feito nada e não esboçou surpresa ao saber da morte da vítima. Além disso, afirmou que não se lembrava do ocorrido.
Por sua vez, o marido dela informou que passou o dia na casa da família da mulher e que os dois teriam ingerido bebidas alcoólicas. Ao retornar para casa, a companheira, que havia ido ao mercado, encontrou Leonardo e Denise conversando.
Após a ameaça, a agressora discutiu com a vítima, teria pego uma faca e desferido diversos golpes. Leonardo relatou ter entrado no meio da briga e lesionado o antebraço esquerdo, mas acrescentou que saiu correndo e que não viu a sequência da briga.
Stefany e Leonardo foram conduzidos para a 12ª DP (Taguatinga Centro), onde foi lavrado o flagrante de homicídio contra a suspeita e fraude processual contra o companheiro dela. No caso de Leonardo, foi fixada uma fiança de R$ 5 mil.
A mulher já havia sido presa e processada por roubo. O homem também tem passagem por latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e crimes no âmbito da Lei Maria da Penha.
A mulher conta que presenciou o momento que a jovem foi esfaqueada. Desesperada, a tia pediu ajuda, mas encontrou a sobrinha desacordada quando retornou.
A familiar afirma que as duas jovens não se “conheciam direito” e só se viam na “época do colégio”. De acordo com a tia, a mulher esfaqueou o rosto e o pescoço de sua sobrinha só porque Leonardo teria a elogiado. Metrópoles
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