Detentos do sistema prisional do Rio Grande do Norte devem produzir 165 mil mudas de cajueiro até dezembro deste ano. Esta semana, 10 mil mudas nas estufas da Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró, foram entregues a agricultores de Carajás, na zona rural de Porto do Mangue.
Em 2023, o sistema penitenciário
já produziu 52.200 mudas.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) desenvolve
dois projetos envolvendo a cajucultura em Mossoró - um na unidade prisional
masculina e outro no feminino.
O projeto
"Semeando a Cidadania", na unidade masculina, prevê a produção 65 mil
mudas. Atualmente, 16 privados de liberdade trabalham na ação de
ressocialização, com apoio da Vara de Execuções Penais de Mossoró. A cada três
dias de trabalho, o interno tem um dia da pena remido. A
Justiça, através de recursos pecuniários, colaborou na construção de estufas
nas dependências do estabelecimento penal onde são produzidas e enxertadas as
mudas de cajueiro.
Segundo o diretor da Penitenciária de Mossoró Masculina, Rodolpho Saldanha,
cerca de 40 mil mudas já foram produzidas pelos internos em 2023. "O
trabalho envolve a seleção das castanhas, o plantio, o manejo e toda a
manutenção da estufa. O interno envolvido no projeto contribui com um
importante serviço para a sociedade através da revitalização da
cajucultura" , disse.
Na Penitenciária
Doutor Mário Negócio Feminina, a meta do projeto "Cultivando a
Cidadania" para 2023 é ousada: 100 mil mudas. Onze internas trabalham no
cultivo de manhã e estudam à tarde. Segundo a diretora Águida Larissa, 33.605
enxertos foram realizados até a primeira semana de abril e 12.200 mudas de
cajueiro já foram doadas. g1
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