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* Bento Albuquerque admite não ter contado à Receita sobre joias.

 O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque (foto) admitiu em depoimento à Polícia Federal não ter informado à Receita Federal do aeroporto de Guarulhos que portava um estojo de joias dados pelo governo da Arábia Saudita para o presidente Jair Bolsonaro, diz O Globo.

Ele disse que só abriu a caixa no dia seguinte. Os itens ficaram guardados por cerca de um ano no ministério, em vez de terem sido entregues imediatamente ao acervo do Palácio do Planalto.

Em outubro de 2021, o então ministro representou o país numa viagem ao Oriente Médio. Ao fim do compromisso, o príncipe Mohammed bin Salman Al Saud entregou ao almirante um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões.

Como não havia sido declarado ao Fisco, o material foi retido pela Receita Federal. 

segundo pacote, que estava com Bento Albuquerque, foi incorporado ao acervo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, como determina entendimento do TCU de 2016, joias não são itens personalíssimos e, portanto, devem ser mantidas com a União, no acervo da Presidência.

No depoimento, segundo O Globo, o ex-ministro admitiu aos policiais federais no depoimento, prestado em 14 de março, que “não chegou a comentar que teria outra caixa na sua bagagem”. Disse também que levou esse pacote em sua bagagem porque não havia mais espaço nas malas de seu assessor.

Reportagens do Estadão revelaram, até o momento, que comitiva liderada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, recebeu três pacotes de joias do regime da Arábia Saudita em outubro de 2021.

Elas entraram ilegalmente no Brasil visto que não foram declaradas na alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde desembarcou a comitiva. antagonista

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