Maria Cristina da Silva Garrido, de 53 anos, que foi morta a tiros pelo próprio filho dentro de um bar na zona norte de São Paulo, tinha ido à polícia pedir medida protetiva contra ele, o que comprova que a relação entre os dois já era conturbada. A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) ao R7.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), porém, não confirmou se o pedido foi atendido. “Processos que envolvem medidas protetivas tramitam em segredo de Justiça”, informou em nota.
Em consulta ao site do TJ, a reportagem descobriu que a mulher já tinha problemas de relacionamento com o filho desde 2016, quando ela processou o ex-marido, pai de Rafael, por ameaça. A mulher informou no processo que o filho era usuário de drogas.
Conhecidos do casal afirmam que a foto postada por Maria Cristina, com a localização de onde estava, pode ter ajudado o filho a encontrá-la e cometer o crime.
Após os dois assassinatos, Rafael tentou fugir, mas foi encontrado cerca de quatro horas depois pela polícia.
Motivação do crime
O casal havia saído para se divertir, mas os dois acabaram mortos a tiros. Rafael atirou primeiro contra a mãe. O advogado chegou a tentar fugir, mas foi seguido pelo enteado e executado. Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento registraram a ação.
De acordo com os agentes que atenderam à ocorrência, Rafael teria matado a mãe porque ela seria a suposta mandante do assassinato do pai dele, há alguns meses. Além disso, a mulher estaria lutando para conseguir a herança do ex-marido.
Depois de capturado, o homem foi levado ao 72º DP (Vila Penteado), também na zona norte de São Paulo, e indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa das vítimas.
Vídeo: Homem mata casal em bar na Freguesia do Ó, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (17)
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