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* Professores de São Gonçalo do Amarante deflagram greve após impasse no reajuste do piso nacional do magistério.

 Na manhã desta quinta-feira (2), os docentes da rede municipal de ensino de São Gonçalo do Amarante, região Metropolitana de Natal, decidiram pela deflagração de greve após impasses envolvendo a implementação do Piso do Magistério em 2023. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada no Clube dos Correios.

A assembleia foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública – Núcleo São Gonçalo do Amarante (Sinte/RN). Além de cobrar o reajuste salarial de 14,95% nos vencimentos, previsto para o piso nacional da categoria deste ano, os professores reclamam sobre a falta de diálogo com o poder municipal, a não-garantia dos direitos dos servidores e a falta de condições adequadas de trabalho nas escolas.

“Muitas escolas estão sem professores (as), com estrutura física precária e faltam transportes”, diz postagem do Sinte/RN – SGA nas redes sociais.

Representantes da Comissão de Secretários de São Gonçalo do Amarante, se reuniram com membros do Sinte/RN – SGA, na última quarta-feira (1º), em uma tentativa de chegar a um acordo e resolver o impasse, no entanto, nenhuma proposta foi feita, segundo o Sinte/RN -SGA, incomodando a categoria.

Lindaci Salustino Freire, coordenadora geral do Sinte/RN – SGA, explicou que o Chefe de Gabinete da prefeitura, Abel Neto, chegou a sinalizar que o prefeito deverá pagar o reajuste salarial, mas não explicou quando e nem de que forma esse pagamento será feito.

“Dizer que vai pagar, ele fala, mas quando? Como? A gente quer uma proposta, quer saber como e quer saber quando. Se vai ser na integralidade, se vai ser parcelado, e quando vai ser pago”, finalizou.

O outro lado

Por meio de nota enviada à TRIBUNA DO NORTE na última quarta-feira (1º), a Comissão de Secretários de São Gonçalo do Amarante, responsável por receber e negociar a pauta apresentada ao município pelo sindicato, afirmou que “no que concerne ao tema reajuste salarial, está comissão, em conjunto com o Prefeito, está avaliando o impacto do reajuste nas despesas da educação e do Município como um todo, tendo em vista que o cenário com relação ao aumento de receita para o Município em 2023 é dos piores que se pode imaginar”, diz trecho do documento.

De acordo com a Comissão, a pauta de reivindicações dos professores é bastante extensa “com demandas reprimidas de vários anos, que envolvem decisões de ordens administrativas, econômicas e jurídicas, o que demandam tempo para se tomar decisões. Já avançamos bastante com relação a vários assuntos tratados na pauta dentre eles, questões relacionadas aos servidores excepcionais, pecuniária, etc”, diz.

O Prefeito Eraldo Paiva instituiu a Comissão de Secretários que é composta pelo Secretário Chefe de Gabinete, Abel, o Procurador Geral do Município, Dr. Artur, a Secretaria Municipal de Educação, Professora Marluce, o Secretário de Administração, Miguel Teixeira e o Secretário de Defesa Social, Antônio Peixoto. Tribuna do Norte.

Greve na pauta.

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