A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mossoró elucidou o crime de latrocínio que vitimou o cabo da Polícia Militar Francisco Marcolino Sobrinho.
O crime aconteceu por volta das 19h do dia 8 de abril de 2021, na Rua Dr. Charlei, no bairro Planalto Treze de Maio, em Mossoró.
O policial foi baleado na cabeça e acabou encontrando em óbito quatro dias depois, no Hospital Regional Tarcísio Maia, tendo morte encefálica.
De acordo com a delegada Cristiane Magalhães, titular da DHPP, o crime foi cometido por Sandro Medeiros de Oliveira, o “Açuquinha”, membro de uma facção criminosa paulista com atuação no Rio Grande do Norte.
Segundo ela, as investigações foram iniciadas pelos primeiros crimes cometidos por Sandro e seu comparsa naquele dia. Os dois, se locomovendo em uma motocicleta tipo tornado, de cor vermelha, fizeram arrastões pela cidade de Mossoró.
O primeiro roubo aconteceu em uma açaiteria, localizada no bairro Aeroporto II. Em seguida, fizeram mais duas vítimas no bairro Boa Vista. Na sequência, seguiram para o Planalto Treze de Maio, onde se depararam com o Cabo Marcolino. Após balearem o PM, a dupla fugiu com destino ignorado.
A delegada explicou que as investigações utilizaram o depoimento de 11 testemunhas, além de imagens de câmera de segurança e fotográficas, que mostram as características do suspeito de atirar contra o PM, da motocicleta, bem como das roupas e do capacete usado por ele no dia do crime.
De posse dessas informações, os policiais passaram a buscar o suspeito. Dois dias após o fato “Açuquinha” foi até a residência da ex-companheira, ver a filha, e quando lá estava, a Polícia Militar cercou a casa e ele empreendeu fuga, deixando o capacete, que foi apreendido, apresentado na DHM e atestado pelo Itep que possuía características semelhantes ao usado no latrocínio.
As investigações apontaram, ainda, que dias depois do fato, ele empreendeu fuga para a cidade de Pau dos Ferros. No final de 2021, acabou preso, juntamente com outros comparsas, após praticar um roubo com reféns no município de São Miguel.
Atualmente, Sandro Medeiros cumpre pena por este crime no complexo penitenciário de Pau dos Ferros.
A Dra. Cristiane Magalhães informou, ainda, que em 6 de janeiro deste ano, a equipe da DHPP se deslocou até Pau dos Ferros e interrogou Sandro. Ele negou ter cometido o latrocínio, mas a delegada afirma que as provas contra ele são claras.
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