O Grupo Petrópolis, o terceiro maior fabricante de cervejas do Brasil, acaba de apresentar à 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro um pedido de recuperação judicial de suas empresas. O Petrópolis produz marcas como Itaipava, Crystal e Petra. Também foram incluídos os braços do grupo que atuam na geração e comercialização de energia e no setor agropecuário.
Os advogados do Petrópolis (dos escritórios Galdino & Coelho e Salomão) afirmam que o grupo está em crise há 18 meses, agravada por uma queda nas vendas a partir de 2021. A projeção é que o mês de abril já comece com o caixa negativa.
Ao mesmo tempo em que está sem capital giro, o grupo afirma dever cerca de R$ 2,2 bilhões. E pede que os bancos Santander, Daycoval, BMG, Sofisa e o fundo Siena sejam obrigados a liberar valores mantidos nas conta do grupo, sem retê-los ante ao pedido de RJ.
A frágil situação financeira do grupo sucede outra crise: a da prisão do dono, Walter Faria, em 2019, pela Lava-Jato. Acusado de ter praticado lavagem de dinheiro para a Odebrecht, ele foi alvo da operação e, depois, se tornou réu numa ação que foi suspensa por Ricardo Lewandowski no STF. O Globo
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