A China proibiu mulheres de usarem lingerie em propagandas on-line. Como resultado, os homens se tornaram modelos. A medida é consequência de uma lei aprovada recentemente pelo Partido Comunista Chinês (PCC), que tem o objetivo de restringir a circulação de material adulto na internet.
A regra impacta principalmente as lojas on-line. Para “driblar” a limitação, marcas de lingerie começaram a contratar homens como modelos. As empresas estão divulgando as novas propagandas desde dezembro do ano passado.
Conforme o site Business Insider, as empresas que ignorarem a ordem serão punidas. As companhias podem ser indiciadas por disseminar material obsceno.
As vendas on-line representam uma importante fatia do mercado chinês. De acordo com a Statista, plataforma de dados de mercado e consumidores, o volume movimentado pelas lojas on-line chinesas deve atingir US$ 700 bilhões neste ano. Esse setor é responsável por aproximadamente 10% da receita de todo o comércio eletrônico chinês, conforme mostrou a consultoria McKinsey.
Os donos das plataformas que se tornaram alvo do PCC alegam que a adaptação é a única forma de manter os negócios em funcionamento. “Não temos escolha”, disse o proprietário de uma empresa de propaganda on-line, chamado Mr. Xu, ao jornal Jiupai News. “Os designs não podem ser modelados por nossas colegas mulheres. Então, usaremos nossos colegas homens para modelá-los.” Ainda de acordo com Xu, outros empresários que atuam no e-commerce de lingerie começaram a adotar as mesmas práticas.
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