A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte do assessor parlamentar Wanderdei Leandro Nascimento da Costa, de 36 anos. As investigações apontaram, conforme divulgado nesta quinta-feira (2), que o assassinato foi uma “vingança” dos acusados, depois que a vítima assediou dois parentes de um deles.
De acordo com o
delegado Hércules Batista Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), Wanderlei tinha ligação com abuso e exploração sexual de menores
e oferecia dinheiro para manter relações sexuais com eles.
Wanderley trabalhava
com o deputado estadual Wilson Santos (PSD) e foi morto por asfixia. Os
investigados, também de acordo com a polícia, utilizaram uma toalha embebida em
álcool.
Richard Estaques Aguiar e Murilo Henrique foram indiciados por homicídio qualificado, ocultação
de cadáver e furto – um deles estava com o notebook da vítima, quando foi
preso. Ainda conforme a polícia, o celular do assessor não havia sido localizado
até a última atualização desta reportagem. O g1 tenta
contato com a defesa dos investigados.
Os assassinos haviam
se conhecido, conforme a polícia, recentemente.
“O Murilo desceu de
Sinop [a 504 km da capital] para Cuiabá, daí conheceu
Richard. Os depoimentos demonstram que ele foi convidado para se hospedar na
casa de Wanderley. Já o suspeito Richard alegou que tinha um relacionamento de
quatro a cinco anos com a vítima”, disse o delegado.
A relação
extraconjugal era de conhecimento da esposa de Wanderley, segundo a polícia. g1
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