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* Professores paralisam atividades e votam indicativo de greve em Mossoró.

 As aulas do ano letivo de Mossoró foram iniciadas na última segunda-feira, 6, e, durante toda a semana, os membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) visitaram as escolas, tanto da área urbana quanto rural, para dialogar junto aos professores sobre a falta de diálogo do prefeito Allyson Bezerra com a categoria.

O sindicato aproveitou o momento para convidar os professores da rede municipal para integrar a parada de advertência que ocorre nesta segunda-feira. A paralisação já havia sido definida em assembleia realizada no dia 31 de janeiro, na sede do sindicato. Nessa paralisação, os professores vão se reunir em assembleia, a partir das 9h, e votar pelo indicativo de greve.

O indicativo sendo aprovado, os professores da rede municipal podem entrar em greve a qualquer momento, caso o prefeito de Mossoró permaneça não dialogando com a categoria. A movimentação dos professores ocorre desde o fim de dezembro, quando foram definidas pautas de reivindicações, apresentadas ao Executivo Municipal. Dentre as pautas consta o pagamento integral do Piso do Magistério, que teve reajuste de 14,95%, concedido pelo Governo Federal.

“Chegou a hora de lutar pelo nosso piso, pois, até agora, o que nós já conquistamos foi através de muita luta. O piso salarial dos professores é lei e tem que ser cumprida e não discutida. O Piso e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) são Leis duramente conquistadas e delas os professores e professoras do município de Mossoró não abrirão mão”, informou o sindicato em comunicado oficial feito nas redes sociais.

De acordo com o Sindicato, desde que foram enviadas as propostas que reivindicam além do piso, melhores condições de trabalho para os professores, o prefeito Allyson Bezerra não sinalizou a realização de diálogo, nem informou quando o piso será pago. Diferente do que ocorreu no ano passado, quando o reajuste foi escalonado e a última parcela será paga em novembro de 2023, neste ano o sindicato informa que não aceitará parcelamentos. De fato
Será igual 2022?
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