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* Atitude correta do governo Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o programa Bolsa Família voltará a exigir que os pais comprovem a vacinação dos filhos para continuar recebendo o benefício.

“O Bolsa Família está voltando e volta com uma coisa importante, volta com condicionantes. As crianças têm de estar na escola. Se não estiverem na escola, a mãe perde o auxílio. As crianças têm de ser vacinadas. Se não tiverem atestado de vacina, a mãe perde o benefício”, afirmou Lula, durante a inauguração das unidades de oftalmologia e diagnóstico do Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.

Durante a campanha, Lula já tinha dito que a vacinação seria exigida, e, durante a transição, o senador Humberto Costa (PT) também fez declarações sobre as condições do programa Bolsa Família.

Acompanhado da primeira-dama, Rosangela da Silva, a Janja, da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e do governador Cláudio Castro (PL), Lula também afirmou que o programa voltará a exigir o acompanhamento pré-natal das mulheres grávidas, quando beneficiárias do auxílio.

O presidente não explicou se a vacina contra a covid também será exigida das crianças ou apenas as doses das vacinas tradicionais, que fazem parte do calendário de vacinação infantil. Numa de suas falas, ele mencionou tanto a vacina contra a covid quanto campanha de vacinação infantil, que terá de volta do Zé Gotinha.

“Agora vai começar a campanha do Zé Gotinha. A gente não pode vacilar, não pode brincar. É uma questão da ciência. Eu, se tiverem dez vacinas da covid, 50 para tomar, eu tomo quantas forem necessárias, porque eu gosto da minha vida. Eu acho que cada um tem de gostar da vida dos seus filhos, levar as crianças [para vacinar] na idade certa”, discursou Lula.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também discursou, mas não explicou quais vacinas serão exigidas. “Vacina é um direito da criança”, declarou Nísia, sobre a exigência do comprovante de vacina para receber o Bolsa Família.

A vacinação infantil — incluindo as doses contra poliomielite, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tuberculose — tem caído desde 2015. Em 2021, por exemplo, a cobertura vacinal da pólio não chegava a 70%, quando o recomendado é 95%.

O Bolsa Família deixou de exigir a vacinação de crianças até 6 anos quando foi reformulado pelo governo Bolsonaro, em 2021, e passou a ser chamado de Auxílio Brasil. As demais condições para a manutenção do benefício, como a frequência escolar e o cumprimento do pré-natal pelas beneficiárias grávidas, também deixaram de ser exigidas.

O Bolsa Família manterá o valor de R$ 600, pago no governo Bolsonaro, e criou um adicional de R$ 150 pr criança com até 6 anos.

Correto.

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