Do G1 - A Polícia Civil de São Paulo prendeu neste final de semana duas pessoas por suspeita de envolvimento no assassinato de uma empresária de 28 anos. Thais Rocha Secundino foi encontrada esfaqueada e morta dentro no banco do passageiro do seu carro, um Jeep Renegade, na última sexta-feira (3) a Avenida Arquiteto Vilanova Artigas, em Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. O corpo tinha perfurações no pescoço e na barriga. A faca usada no crime não foi achada.
Uma amiga de Thaís, uma mulher de 31 anos, e o motorista dela, um homem de 45, foram presos temporariamente, segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamentos Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com a investigação, essa amiga trabalhava com Thaís numa adega da qual a vítima era proprietária. E o homem prestava serviços para essa amiga da empresária. A principal suspeita da polícia é de que Thaís possa ter sido morta por questões envolvendo suposto desvio de dinheiro da sua adega de bebidas. A amiga dela também seria a responsável por esse golpe financeiro.
Thaís também se apresentava em sua página no Instagram como proprietária de uma casa noturna na capital paulista.
"Nossa equipe pediu a prisão temporária à Justiça, que a decretou no sábado [4]", falou Ivalda, nesta segunda-feira (6) ao g1. "Por ser um crime hediondo, os dois investigados ficarão detidos temporariamente por 30 dias."
Dois presos por homicídio
A amiga de Thaís está detida na carceragem do 6º Distrito Policial (DP), Cambuci. O motorista dela está preso no 8º DP, Brás. Os dois são investigados inicialmente por homicídio. Ainda não há confirmação se eles foram indiciados por esse crime. O g1 não conseguiu localizar as defesa dos dois presos para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.
"Inicialmente fomos ao local do crime achando se tratar de um latrocínio, mas nada foi roubado da vítima. Também checamos se teria sido um feminicídio, mas isso não se confirmou. O caso foi de assassinato mesmo", explicou a delegada.
O caso foi registrado como assassinato no 69º DP, Vila Teotônio. Mas como o crime era de autoria desconhecida até então, o DHPP foi acionado para investigá-lo. "Em menos de 24 horas conseguimos esclarecer o caso", falou Ivalda.
"A principal suspeita é de que o crime tenha sido cometido por questões envolvendo suposto desvio de dinheiro. O namorado da vítima falou que Thaís tinha ido ao encontro dessa amiga para tirar satisfações dela, mas depois não voltou para casa", contou a delegada. "O namorado foi ouvido como testemunha. Ele não é investigado."
Presos negam crime
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