O nome do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid (de verde na foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi vetado para a chefia do 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de operações especiais do Exército em Goiânia.
Cid havia sido designado para o cargo no ano passado, ainda durante o governo Bolsonaro, e ele assumiria o posto no mês que vem.
A decisão foi tomada após reunião com o comandante do Exército recém-indicado por Lula, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. O próprio Cid indicou ao comando militar que abriria mão da promoção, conforme apurou este site.
Mauro Cid teria sido um dos motivos que levaram o presidente a demitir, no último sábado (21), o general Júlio César Arruda do comando da Força —o agora ex-comandante do Exército teria resistido em impedir o tenente-coronel, considerado um dos mais influentes assessores de Bolsonaro, de assumir o cargo.
“Na reunião com o general Tomás, de acordo com relatos de militares, o comandante teria convencido Cid, alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), [de] que o contexto político não era favorável e, portanto, um afastamento seria uma melhor saída tanto para o próprio tenente-coronel quanto para o Exército neste momento de crise”, escreve O Globo.
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