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* Marido e sogro de cabeleireira são suspeitos de mandar matar mulher e os 3 filhos.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue investigando a morte da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, e de seus três filhos. Segundo a corporação, os homicídios teriam sido encomendados pelo marido e pelo sogro dela. A informação foi divulgada pelo delegado-chefe da 6ª DP (Paranoá), Ricardo Viana, em coletiva realizada no início da noite terça-feira (17/1).

A motivação apontada pela polícia seria uma grande quantia em dinheiro. Viana afirmou que um dos presos por participação no crime, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49 anos, contou à polícia que Thiago Gabriel Belchior, 30, encomendou a morte de Elizamar.

Ele teria atraído a esposa à casa do pai, no Paranoá. Porém, quando ela chegou ao local, eles mudaram os planos quando viram que ela estava com os filhos. Os quatro foram amordaçados e levados do local. Thiago teria tentado acalmar as crianças, mas, em determinado momento, a situação saiu de controle e ele acabou asfixiando as vítimas.

Ainda de acordo com Viana, imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que Gideon Batista de Menezes, 55 anos, (o outro preso) compra um galão de gasolina. Tudo leva a crer que o líquido inflamável foi utilizado para queimar o corpo da cabeleireira e dos três filhos.

“ELE [HORÁCIO] RELATOU QUE O THIAGO JUNTO COM MARCOS ENCOMENDOU ELE E O GIDEON PARA QUE FIZESSEM OS CRIMES. ELE RECEBEU R$ 100 MIL. APREENDEMOS R$ 15 MIL QUE SERIA DE PAGAMENTO”, DISSE O DELEGADO.

Thiago e o pai, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, ainda são procurados. Anteriormente, eles eram tratados como também desaparecidos, mas a suspeita é que ambos tenha fugido com uma mulher, identificada Cláudia, e a filha dela, de nome Ana Beatriz. A primeira seria amante de Marcos, o sogro de Elizamar.

O dinheiro em questão seria da venda de um terreno da esposa de Marcos, no valor de R$ 400 mil. Do montante, R$ 100 mil seriam pagos aos matadores. “Vamos tentar localizar essas pessoas. Se eles não aparecerem, estão sumidos”, disse o delegado à frente do caso, Ricardo Viana.

Vítimas.

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