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* Investigado, Léo Índio pediu abrigo a políticos no Maranhão: "Vou ter que dar uma saída do radar".

Após ter sido flagrado participando dos atos terroristas de 8 de janeiro e de ser alvo de um pedido prisão preventiva, o sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, mandou mensagens a aliados políticos pedindo abrigo no estado.

Uma das pessoas contactadas foi a prefeita da cidade de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), integrante do núcleo duro bolsonarista e que foi a candidata bolsonarista ao governo do Estado em 2018. 

Conforme mensagens obtidas, Léo Índio pediu auxílio a pessoas com as quais ele teve proximidade após mediar contatos no governo federal. Nos últimos anos, Rodrigues foi assessor parlamentar de nomes como Carlos Viana (PSD) e Chico Rodrigues (União Brasil).

“Então irmão, a situação está muito feia aqui no DF né cara? Vou ter que dar uma saída do radar”, disse Índio a um desses interlocutores, conforme áudio obtido por este site.

Apesar de ter solicitado abrigo no Maranhão, Léo Índio mudou de ideia. Motivo? Ele percebeu que o estado é o berço político do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Ontem, a presidente do STF, Rosa Weber, enviou o pedido de prisão preventiva de Léo Índio para a Procuradoria-Geral da República, que ainda dará um parecer sobre o caso. Antagonista

Nossa.

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