O blogueiro cearense Wellington
Macedo de Souza, 47 anos, procurado por tentar explodir
uma bomba perto do aeroporto de Brasília, teve um cargo no governo
Bolsonaro e pediu dinheiro através das redes sociais para se esconder da
polícia quando já estava foragido.
Câmeras de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada,
divulgadas pelo Fantástico neste domingo (15), mostram o momento em que o carro
de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego
dos Santos Rodrigues coloque a bomba (veja
no vídeo acima). Os dois homens e George Washington Oliveira de Sousa tiveram as
denúncias aceitas pela Justiça.
Natural
de Sobral, no interior do Ceará, Wellington Macedo foi assessor da Secretaria
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher,
Família e Direitos Humanos. Ele teve um cargo comissionado na Diretoria de
Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente entre
fevereiro a outubro de 2019.
Com forte presença nas redes sociais, Wellington teve a prisão decretada por Alexandre
de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de
setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira
eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista.
O blogueiro também coleciona processos por vídeos atacando políticos
locais e professores da rede de ensino de Sobral. O ex-advogado de Wellington
Macedo, Diego Petterson, o defendeu em mais de 60 casos, mas afirmou que não
possui mais contato com o cearense.
"Atualmente eu não tenho contato direto com ele desde que foi
residir no Distrito Federal."
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