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* Mãe de psicóloga que morreu após passar mal em exame desabafa sobre o Natal sem a filha: ‘Como está sendo triste’.

 A professora de educação física Jane Alves de Souza, mãe da psicóloga Bruna Nunes de Faria, que morreu após passar mal durante um exame de ressonância magnética numa clínica de Goiânia, desabafou sobre a tristeza de passar o primeiro Natal sem a filha.

"Minha filha como está sendo triste o meu Natal sem você", escreveu a mãe.

Jane falou sobre a filha em um post nas redes sociais neste domingo (25) de Natal. Na publicação, ela compartilhou uma reportagem do g1 que falou sobre o uso do contraste em exame, que foi o procedimento que a psicóloga fez quando passou mal.


Bruna fez o exame no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, que fica na Avenida Portugal, no Setor Marista. O procedimento foi realizado pela equipe do médico Ary Daher. A defesa dele disse que aguarda o resultado do laudo que vai determinar a causa da morte e que se solidariza com a família da jovem.


A defesa de Ary Daher explicou que o grupo CDI foi dividido em dois, que, por enquanto, seguem operando com o mesmo nome, mas que prestam serviços diferentes. A outra empresa de exames pertence aos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes. As clínicas funcionam de forma separada, apesar de estarem localizadas no mesmo endereço. Elas realizam exames distintos, com equipamentos distintos, médicos e colaboradores também distintos, segundo a defesa de Luiz Rassi 

 Morte da Bruna

Bruna morreu na quarta-feira (21). A psicóloga teve dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) há quase 50 dias. Ela fez uma bateria de exames para descobrir a causa. Passou por cinco neurologistas e três cardiologistas. A mãe contou que a ressonância magnética do coração, em que ela passou mal, era o último exame que ela tinha que fazer.

Há suspeita, segundo a mãe, que Bruna teve um choque anafilático, uma reação alérgica grave, durante o procedimento. Jane mostrou a última foto que tirou da filha minutos antes de a jovem morrer .

"Vi minha filha morrer. Ela ficou com o corpo roxo. A última coisa que ela falou foi: “Estou sem ar”. E não falou mais nada", contou Jane Alves.

A morte foi registrada na Polícia Civil para ser investigada, segundo o delegado Leonardo Sanches. A causa da morte será identificada por autópsia feita no Instituto Médico Legal (IML).

"Ela era maravilhosa, alegre, divertida. Tinha o sorriso encantador. Cheia de sonhos e projetos, amava a profissão que escolheu. Minha filha era muito vaidosa, gostava de ir a festas com amigos, gostava de viver o hoje como se fosse o último dia", desabafou a mãe.


Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada na quinta-feira (22). A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.


Nas redes sociais, a prefeitura de Silvânia lamentou a morte da servidora e decretou luto oficial no município por três dias, pela memória da servidora.


"É com profundo pesar que o Governo de Silvânia comunica a perda inesperada da nossa servidora. Lamenta a perda e no solidarizamos com a família neste momento", diz a nota. g1




Triste.

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