Ação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) resultou na morte de 4 sequestradores, sendo 3 homens e uma mulher, na noite de terça-feira (29). O grupo estava em fuga na Hilux de uma família, que foi alvo da ação criminosa na cidade de São José dos Quatro Marcos (315 km ao Oeste de Cuiabá). A família, sendo casal e os dois filhos, foi abandonada na rodovia.
Conforme as informações apuradas, os suspeitos invadiram a casa por volta das 21h40 e usando força física, sequestraram a família. Eles foram colocados na Hilux e o grupo fugiu rumo à BR-170, em Porto Esperidião.
Polícia foi acionada e flagrou a caminhonete em alta velocidade pela via. Foi realizado o acompanhamento, com sinais luminosos e sonoros, mas os suspeitos não pararam o veículo, alongando a perseguição até dentro da cidade.
Em certo ponto, um dos suspeitos sacou a arma e atirou contra a equipe. Em seguida, o suspeito que conduzia a caminhonete perdeu o controle e bateu contra um barranco. O grupo desceu e tentou fugir, atirando contra os policiais.
A equipe reagiu, atirou contra o suspeito e percebeu que logo eles pararam. Em ação contínua, encontraram os 4 feridos. Eles foram socorridos e encaminhados para o Pronto-Atendimento da cidade.
No caminho, um dos suspeitos afirmou aos policiais que abandonaram a família na comunidade Sonho Azul, perto da cidade de Mirassol D"Oeste. Apesar do socorro médico, os suspeitos não resistiram e morreram.
Dois deles foram identificados, outros dois estavam sem documentação. Eles são: Guilherme dos Santos Rodrigues, 19, e Igor Lorran Ribeiro de Freitas, 18.
Família encontrada
Uma equipe do Gefron saiu em busca da família. Os 3 foram localizados às margens da rodovia e foram resgatados, apesar do susto, sem nenhum ferimento.
Eles contaram que estavam em casa quando flagraram um Fiat Uno passando em baixa velocidade, olhando para dentro da casa. Em seguida, os 4 suspeitos invadiram o local usando grave violência e força.
Depois, foram colocados dentro da Hilux e seguiram como refém até a estrada, onde foram abandonados. Caso é investigado pela Polícia Civil. g1
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