Do G1 -
A menina de 5 anos que sobreviveu após a mãe, a pedagoga Elaine Barbosa, e a
irmã Ágatha Maria, de 3 anos, serem mortas pelo padrasto e policial militar Rafael Martins Mendonça,
assistiu a execução das duas, segundo a Polícia Civil. O delegado Adelson
Candeo contou que a garota correu para tentar fugir, quando foi baleada pelas
costas com três tiros, em Rio
Verde, no sudoeste goiano. O PM foi preso.
“A
menina teria dito a familiares que assistiu as duas execuções e, segundo
teria dito, realmente a Elaine estava de joelhos
quando foi morta”, disse o delegado
Ainda conforme o
investigador, a menina relatou aos familiares que Rafael atirou primeiro na
irmã e, depois, na mãe.
“Ela [a mãe]
estava ao lado da pequena Ágatha e o Rafael teria dito que ia matar ela, mas
queria dar a ela um sofrimento grande antes disso e, então, atirou na menina”,
disse o delegado.
Segundo a Polícia
Civil, o policial estava afastado do serviço nas ruas, fazendo o trabalho
administrativo. Inicialmente, a polícia informou que o militar estava com
problemas psicológicos. No entanto, o delegado explicou que o soldado teve um
AVC.
Após os tiros, a
garota se enrolou em um cobertor e correu para a calçada e implorou ajuda para uma mulher que
chegou ao local. O investigador contou que os tiros a atingiram no braço, no
quadril e na nádega. A mãe e a irmã dela morreram no local. "Todos os
tiros por trás. Ela correu tentando fugir”, contou.
Em seguida, a
garotinha sobrevivente foi socorrida e levada para o Hospital Pediátrico de Rio
Verde e, depois, encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador
Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
Segundo o Hugol, a
família da menina pediu alta dela por “motivos pessoais” e ela já deixou a
unidade de saúde nesta sexta-feira (16). O hospital disse ainda que ela foi
encaminhada à enfermaria após exames e não precisou passar por cirurgia.
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