A dona de casa Vannuzia Alves Carneiro, mãe do pequeno Carlos Ícaro, de 3 anos, luta para conseguir um respirador para o filho, que estava internado desde o nascimento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital filantrópico, no Bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza.
Para deixar o hospital, a criança precisa ter equipamentos, com custo
anual de R$ 8 mil, na casa da família, pois depende deles para sobreviver. Um
dos equipamentos é o respirador. Carlos Ícaro possui problemas cardíacos e
neurológicos.
“O prazo que eles receberam foi da Justiça. Para eles cumprirem a
obrigação de fazer. Porque meu filho tem direito e eles têm que cumprir. Eles
preferem pagar multa do que fornecer algo para o meu filho. Não atende as ligações.
Há dois meses que meu filho está de alta. Faz um mês que não recebo um pacote
de fralda”, afirmou a mãe da criança.
Vannuzia Alves afirmou que até o momento não conseguiu resolver
nada e que tudo depende do governo e poder público.
“Bem o diagnóstico
dele está em aberta ainda. Ainda não tem diagnóstico fechado da doença dele.
Faz três anos que meu filho está aqui nesse hospital. Estamos na esperança de
ir embora para casa dependente do governo do poder público e até agora neste
exato momento a gente não conseguiu resolver nada. E estamos nesta situação”,
lamentou.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) informou ao g1 que o processo de contratação do serviço está em
andamento e que precisa obedecer a tudo o que está previsto em lei.
A pasta acrescentou
que o paciente segue sendo acolhido e recebendo suporte necessário, mas não
informou o mais importante: uma previsão para a alta do menino. g1
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