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* Camareira é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalho.

Do G1 - A camareira Débora Barros dos Santos, de 26 anos, é suspeita de fingir que tinha leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalhos, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. O recepcionista Matheus Milagre, de 25 anos, denunciou que a jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios e cerca de 200 pessoas a ajudaram.

“Nós ficamos muito sensibilizados e com muito medo de perder nossa colega, então fizemos vaquinhas, rifas e doações, juntamos bastante dinheiro. Ela sempre mandava mensagem pra alguém falando que tinha que fazer um exame no dia seguinte e a gente se virava pra juntar dinheiro pra ela”, contou Matheus.

Uma colega que não quis se identificar disse que Débora falou que estava com a doença no final de setembro deste ano, mas foi nesta semana que eles registraram o caso na polícia. Sensibilizada com a suposta doença, três amigas até fizeram tatuagens em homenagem à camareira.

“Eu considerava ela demais, ela é madrinha do meu filho. Estou me sentindo triste, magoada, traída, a gente confia na pessoa, ajudamos de coração e aconteceu essa coisa. Eu nunca esperava isso dela, nesses 4 anos que eu a conheço”, falou.

A colega disse que pretende remover a tatuagem, mas a mágoa e a frustração vão continuar. Outra amiga que tatuou o nome de Débora desabafou que está decepcionada também com si própria por confiar tanto em alguém.

Investigação

Ao g1, o delegado Tibério Cardoso, disse que a Polícia Civil está investigando o caso. O investigador mencionou que há cerca de 10 dias Débora procurou a polícia para fazer uma denúncia.

“Ela procurou a delegacia com uma história bem absurda. Tudo indica que para se precaver desse golpe que ela aplicou. Ela coloca uma terceira pessoa que a teria ‘induzido’ a fazer isso. Não se sabe se essa pessoa existe mesmo, provavelmente não”, explicou o delegado.

O delegado afirmou que Débora ainda não foi ouvida formalmente e que as vítimas estão indo até a delegacia para registrar boletins de ocorrência. Como nem todos foram ouvidos, não é possível estimar quanto a camareira teria conseguido.

Pilantrinha seu moço.

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