A dois dias do fim do seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro deve deixar o país na tarde desta sexta-feira. De acordo com sistema de monitoramento do tráfego aéreo, o avião presidencial tem decolagem prevista para as 13h45 da Base Aérea de Brasília com destino ao Aeroporto Internacional de Orlando, nos Estados Unidos. O Palácio do Planalto não confirma oficialmente a viagem.
Na manhã desta sexta-feira,
Bolsonaro fez um uma transmissão ao vivo nas redes sociais em que fez um
balanço do seu governo, mas também não mencionou a viagem. Apesar disso, falou em tom de despedida
e citou pela primeira vez do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da
Silva.
Após a derrota nas urnas, Bolsonaro ficou a maior parte do tempo recluso no Palácio da Alvorada e fez pouquíssimas declarações públicas. Nesta sexta, ele afirmou que "foi difícil ficar dois meses calado".
Ele deverá viajar acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e a filha Laura, de 12 anos. A previsão é que a família fique no mínimo um mês fora do Brasil.
Mais cedo, por volta das 10h, o
avião presidencial sobrevoou Brasília e voltou a aterrissar no aeroporto. Esse
sobrevoo de teste também é uma prática comum antes do avião presidencial ser
utilizado.
O Diário Oficial da União desta
sexta-feira publicou a autorização para assessores escolhidos por Bolsonaro
para seguir com ele após deixar a Presidência para viajar para Miami, também
nos Estados Unidos.
Os assessores Sérgio Rocha Cordeiro
e Marcelo Câmara acompanham o presidente por de 1ª a 30 de janeiro. Já Max
Guilherme Machado, Osmar Crivelatti, Ricardo Dias dos Santos têm autorização
para viajar de 1º a 15 de janeiro. Depois, retornam de 28 a 30 de janeiro.
Na quarta-feira, o Gabinete de
Segurança Institucional autorizou o afastamento do país da segundo sargento
Aline Amancio de Oliveira para compor a equipe de segurança familiar do
presidente na viagem, por dois dias.
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