O atual presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), suspendeu o repasse de recursos do orçamento secreto na noite desta quarta-feira (30).
O corte, anunciado em primeira mão pelo jornal O
Estado de S. Paulo, aconteceu depois que o Partido dos Trabalhadores (PT), do
presidente eleito nas eleições deste ano Luiz Inácio Lula da Silva, declarou
apoio à reeleição do presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira (PP).
O orçamento secreto, ou emendas de relator, é a
prática do repasse de verba pública sem transparência, para comprar apoios e
aprovações na Câmara e no Senado Federal.
O modelo foi criado por Bolsonaro e tem sido usado
para facilitar que aliados do presidente enviem verbas para seus redutos
eleitorais.
Lira, apoiado pela legenda petista, concorre à
reeleição na casa e faz parte do Progressistas, partido que apoiou Bolsonaro
durante sua campanha para à reeleição neste ano, onde saiu derrotado para Lula.
O presidente da câmara fica prejudicado com o fim
das emendas de relator e perde força no Congresso.
O fim dos repasses foram arquitetados com uma
proposta encaminhada ao Congresso que remaneja as verbas antes destinadas aos
políticos e as remaneja para outras áreas; Além disso, o mandatário editou um
decreto que autoriza o cancelamento de recursos para uma determinada área,
enviando para outra.
Os valores, na proposta, devem ser remanejados para
as despesas obrigatórias, como folha de pagamento dos servidores públicos.
Nenhum outro repasse deve ser feito neste ano.
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