Um dos suspeitos de ser o responsáveis pelas mortes do indigenista Bruno da Cunha de Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, ocorridas em junho de 2022, Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi solto na manhã de sexta-feira (21) após pagar R$ 15 mil de fiança.
No último dia 10, a Justiça Federal do Amazonas havia concedeu liberdade provisória a Colômbia referente a um processo sobre uso de documentos falsos pelo investigado. Ele continou detido e uma das restrições impostas pelo juiz Fabiano Verli era o pagamento de fiança, além de permanecer em reclusão domiciliar e se apresentar mensalmente à Justiça. O preso também está proibido de deixar a cidade de Manaus e deve usar tornozeleira eletrônica.
O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou contrário à concessão da liberdade provisória e entrou com um recurso argumentando que o suspeito deve permanecer preso até que sejam sanadas todas as dúvidas sobre sua identidade. No momento da prisão, ele apresentou à Polícia Federal (PF) documentos de três diferentes nacionalidades – brasileiro, peruano e colombiano – nos quais é identificado como Rubens ou Ruben.
Relembre o caso
Bruno da Cunha de Araújo Pereira era indigenista e um dos maiores especialistas em indígenas que vivem em isolamento no Brasil. O jornalista Dom Phillips colaborava com diversos jornais no exterior, como o The New York Times, The Guardian e The Washington Post.
No dia 5 de junho de 2022, o indigenista e o jornalista desapareceram a poucos quilômetros do Vale do Javari. Entre os dias 17 e 18 daquele mês, a PF confirmou o reconhecimento dos restos mortais pertencentes às vítimas. CNN Brasil
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