Da Agencia Saiba Mais - A rede de supermercados Nordestão, com atuação em Natal e região metropolitana, demitiu por justa causa um trabalhador que estava em período de licença médica e foi a um ato em defesa da candidatura de Lula à presidência da República nas eleições deste ano.
O funcionário, que estava afastado do trabalho por problemas psicológicos, segundo denúncia da Associação dos Empregados de Supermercados do Rio Grande do Norte (SindSuper RN), foi monitorado por três dias pela direção do supermercado.
"Como é que um trabalhador está afastado e continua sendo monitorado pela empresa? Isso configura perseguição”, aponta Marcos Santana, presidente do SindSuper.
O setor jurídico do sindicato está fazendo o levantamento de documentos para avaliar se o funcionário teria direito a estabilidade no emprego por ter feito parte da Cipa (Comissão Interna de Avaliação de Acidentes), criada pelo governo federal por meio de portaria em 1978 e obrigatória para empresas com mais de 20 funcionárias para prevenir doenças e acidentes de trabalho. Trabalhadores de empresas que são membros da Cipa têm direito a dois anos de estabilidade no emprego.
O presidente do SindSuper também adianta que deve colocar a questão do assédio moral e eleitoral na ação que será aberta contra o Nordestão.
Por meio de nota, a rede de supermercados Nordestão informou que todos os atestados do funcionário foram acatados, mas que ele foi flagrado em atividades incompatíveis com as justificativas de seu afastamento. A empresa afirmou, ainda, que a demissão foi analisada pelo setor de Recursos Humanos e orientada pelo setor jurídico.
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