Um homem de 35 anos teve uma luva cirúrgica colocada no lugar de uma bolsa de colostomia em uma clínica particular de Curitiba. João Carlos dos Santos, de 35 anos, disse que inicialmente não viu problemas na situação e aceitou a colocação do item. No entanto, ao chegar em casa, ele disse que “caiu a ficha”.
Segundo o paciente, ele precisava do equipamento coletor enquanto se recuperava de um procedimento pós-operatório no rim. Porém, ao ir à clínica para colocar o item, o médico disse que a instituição estava sem a bolsa e informou que colocaria a luva em substituição.
“O médico falou que era medicina de guerra e colocou uma luva improvisando o procedimento. Saí do hospital com aquela luva pendurada na barriga, vazando muito. Em casa eu não tinha controle. Fiquei encharcado de secreção… Minhas roupas e cobertores ficaram todos molhados”.
O caso aconteceu em 22 de setembro no Centro Clínico Pinheirinho, unidade da NotreDame Intermédica. Por nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que desligou o médico da equipe. Também afirmou que o paciente está bem e que todas as demandas dele “estão assistidas”.
“Não quero que outras pessoas passem por situações semelhantes. Fiquei entristecido e muito chateado. Eu me senti totalmente desrespeitado por receber este tipo de atendimento”, afirmou o paciente. Segundo o paciente, o procedimento era temporário, uma vez que o médico pediu para vê-lo novamente no outro dia. Mesmo assim, ele disse ter se sentido constrangido.
O paciente disse que substituiu a luva no mesmo dia, por intermédio de uma amiga que trabalha em um hospital da capital. Ela conseguiu uma bolsa de colostomia para ele. Ainda de acordo com o relato do paciente, o médico não sinalizou se no retorno previsto para o dia seguinte substituiria a luva cirúrgica.
João Carlos disse que, até esta terça-feira (11), só fez reclamação sobre o caso para a empresa que administra a clínica. G1
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