Do G1 - Um casal de brasileiros viu a própria lua de mel terminar em tragédia após um grave acidente de ônibus na República Dominicana, que deixou três mortos e mais de 30 feridos. Jhordan Abdalla, de 28 anos, e Flavia Camila Martinez, de 26, moram em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e estavam em Punta Cana quando sofreram o acidente. Ele teve ferimentos leves, mas ela passou por cirurgia e está internada na UTI. "Foi horrível, parecia cena de filme", desabafou o rapaz ao g1 neste domingo (9).
O acidente aconteceu na manhã da última quinta-feira (7) em uma região turística da República Dominicana. O destino da viagem era uma ilha próxima ao local da ocorrência.
O motorista do ônibus, Franklin Nín Pérez, afirmou inicialmente que um caminhão fechou o espaço para o ônibus na rodovia. De acordo com a mídia dominicana, um pneu pode ter explodido quando o ônibus estava em movimento.
O IT Business Partner [analista de negócios] e a auxiliar administrativo namoram há pouco mais de oito anos e se casaram no dia 1º de outubro. Na última terça-feira (4), o casal embarcou para Punta Cana e, na quinta (7), dia do acidente, saíram cedo para o passeio. Porém, por volta das 8h10, os planos mudaram, pois o ônibus onde eles estavam virou na estrada.
“Foi de repente. O ônibus estava transitando normal e do nada ele virou. Quando ele virou, por não ter freado, a gente foi jogado para o lado. Foi horrível, foi cena de filme”, lembrou.
Segundo Jhordan, deu tempo dele proteger a própria cabeça, o que ajudou a não agravar o estado de saúde. O rapaz ficou com os braços ralados, mas ‘bem superficial’, apesar de ter levado pontos. “Cai, mas levantei e já comecei a procurar a Flávia. Achei ela desacordada, e não sei de onde tirei forças para levanta-la”.
Assim que o jovem pegou Flávia no colo, ela começou a acordar, e o casal foi rapidamente ajudado por pessoas que estavam próximas. “Tinha muita gente ferida e muita gente muito mal. Não tinha ambulância para todo mundo. As viaturas da policia começaram a levar as pessoas menos feridas para o hospital, e a gente foi em uma caminhonete da polícia, acompanhado de um bombeiro”.
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