Após os problemas causados pela Covid-19, o Rio Grande do Norte acompanha com tensão as notícias relacionadas a varíola dos macacos, doença transmitida pelo vírus Mokeypox. A grande preocupação se encontra, principalmente, em um dos sintomas característicos: as lesões na pele. Para se ter noção do avanço da infecção no estado, os municípios de São Gonçalo do Amarante e Mossoró registraram casos suspeitos nesta semana. Até hoje (5), estão confirmadas duas infecções, dezoito suspeitas e dez descartadas.
O Portal 96 conversou com a médica infectologista Dra. Manoella Alves, que comentou sobre como foi a chegada da doença no Rio Grande do Norte. Ela foi responsável por tratar o primeiro caso confirmado e é consultora externa da Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Segundo a profissional de saúde, o primeiro enfermo confirmado da varíola dos macacos foi tratado no Hospital Giselda Trigueiro.
“A gente já imaginava que o primeiro caso estaria por vir, pois temos um fluxo muito grande de voos Nordeste-europa, que é onde a doença estava acontecendo. Penso que por o Giselda ser um hospital de excelência em infectologia, os primeiros casos, buscariam especialistas do hospital”, conta. A infectologista ainda comentou os cuidados que os potiguares devem ter para evitar a infecção.
“Evitar o contato com pessoas que estão doentes, com febre ou lesões de pele em investigação. Existe um cuidado adicional a mais que, como a maioria das transmissões tem sido na relação sexual, o ideal é que as pessoas tenham cuidado nessas relações, porque a camisinha e outros métodos de prevenção não tem protegido da doença”, afirma.
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