A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária realizou neta sexta-feira (15), uma operação dentro das principais unidades prisionais do Rio Grande do Norte. A ação, denominada Dominus, foi desencadeada após uma operação do Ministério Público resultar na prisão de três advogados, duas mulheres e um homem, suspeitos de envolvimento com facções criminosas.
Na ação desta sexta-feira, foram averiguadas as estruturas das celas de cada unidade em busca de materiais que pudessem indicar alguma comunicação dos internos com outros integrantes de organizações criminosas que estão nas ruas.
Mais de 200 agentes de segurança participaram da operação, que contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais, Grupo de Escolta Penal e Polícia Penal, além da Polícia Militar com o apoio do helicóptero Potiguar 01. Só no Complexo de Alcaçuz, foram vistoriados os pavilhões 3 e 4, além da penitência Rogério Coutinho Madruga.
De acordo com o secretário de administração penitenciária, Pedro Florêncio, ainda não há indícios da participação de policiais penais no esquema que envolvia advogados e os chefes de facções. ” Até esse momento, não. A investigação está a cargo da Polícia Civil junto com o Ministério Público, então nós não temos precisão dessas informações. O que importa para o sistema prisional é manter o controle e antecipar. O estado está atento para prevenir qualquer ação do crime”, explicou o secretário.
Ainda segundo o secretário, não foram encontrados materiais ilícitos e nenhuma das grades das celas foram violadas. Também não foi encontrado nenhum indício de vulnerabilidade nos presídios. No Rio Grande do Norte existem vinte e uma unidades prisionais, contabilizando 12 mil presos. Desses, 2.800 estão custodiados em Alcaçuz.
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