O
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, absolveu o
filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia, e o ex-auxiliar do governo
do RN, João Henrique Lins Bahia, dos crimes de corrupção passiva e formação de quadrilha e reduziu as
penas pelo crime de tráfico de influência.
Os dois foram investigados na Operação Hígia, de 2008, que visava combater um suposto esquema de desvio de verbas públicas para
firmar e prorrogar contratos na área de limpeza hospitalar e locação de
mão-de-obra.
Lauro Maia havia sido condenado a 16 anos de prisão e João
Henrique a 12. As penas pelo crime de tràfico de influência foram
reduzidas para pouco mais de dois
anos para ambos os réus, convertidas em serviços comunitários.
Segundo a legislação, as
penas até quatro anos prescrevem em oito, mas, nese caso essas condenações só
serão consideradas prescritas quando não houver mais possibilidades de recursos
pelo Ministério Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao
Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, a
defesa de João Henrique Lins Bahia disse à Inter TV Cabugi que entende que o efeito prático da prescrição atende aos
interesses pessoais momentâneos de João Henrique e, uma vez declarada a
extinção da pena, ele ficará livre do "martírio processual", podendo
"tocar a sua vida normalmente".
A reportagem
não conseguiu localizar a defesa de Lauro Maia.
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