O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nessa terça-feira (12), que os recentes episódios de violência política são uma tentativa dos seus adversários de “fazer das campanhas eleitorais uma guerra”.
Lula fez referência à morte do guarda municipal petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, na noite do último sábado (9), por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL); e aos ataques aos atos da pré-campanha no Rio de Janeiro, na semana passada, e em Uberlândia (MG), em junho.
“O Brasil mudou, ainda não sei por que o Brasil mudou tanto, mas estão tentando fazer das campanhas eleitorais uma guerra. Estão tentando colocar medo na sociedade brasileira”, disse o ex-presidente em discurso no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
O petista falou aos apoiadores por mais de 30 minutos, afirmou que a sua campanha continuará nas ruas e pediu que a militância não se envolva em brigas.
“Nós vamos continuar fazendo nossas passeatas, nossos atos públicos, mas vamos ter que dar uma lição de moral que nem o [Mahatma] Gandhi deu quando saiu para a caminhada para libertar a Índia da Inglaterra. Nós não precisamos brigar”, disse o ex-presidente.
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