O Conselho de Administração da Petrobras elegeu José Mauro Ferreira Coelho para comandar a estatal no próximo biênio. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (14). O químico é o terceiro presidente da empresa no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Coelho foi eleito membro do Conselho de Administração na última quarta-feira (13) – último requisito para a avaliação de sua indicação, feita por Bolsonaro após a crise aberta com a desistência de dois indicados anteriormente.
A assembleia-geral ocorreu de forma virtual e, na ocasião, também foram eleitos Márcio Weber, presidente do colegiado, e José João Abdalla Filho, Luiz Henrique Caroli, Marcelo Gasparino da Silva, Murilo Marroquim de Souza, Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.
Na assembleia, Francisco Petros Oliveira Lima Papathanasiadis foi eleito pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias; Marcelo Mesquita de Siqueira Filho, pelos acionistas detentores de ações preferenciais; e Rosangela Buzanelli Torres, pelos empregados da Petrobras.
Os acionistas elegeram, ainda, os membros do Conselho Fiscal: Agnes Maria de Aragão da Costa (titular) e Marisete Fátima Dadald Pereira (suplente); Sérgio Henrique Lopes de Souza (titular) e Alan Sampaio Santos (suplente); e Janete Duarte Mol (titular) e Otavio Ladeira de Medeiros (suplente).
Já pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias e ações preferenciais, Michele da Silva Gonsales Torres (titular) e Robert Juenemann (suplente); e Patricia Valente Stierli (titular) e Antonio Emilio Bastos de Aguiar Freire (suplente), respectivamente.
Nos últimos dias, o Comitê de Elegibilidade recomendou a aprovação dos nomes de Coelho e Weber, que preenchem os requisitos necessários previstos na Lei 13.303/2016 e no Decreto 8.945/2016 e não incorrem em vedações para os cargos.
O nome escolhido por Bolsonaro para presidir a estatal será o substituto do general Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente no fim de março. Após a decisão, o militar defendeu a gestão à frente da estatal e as decisões adotadas, alvo de críticas por parte do governo em razão dos sucessivos repasses de aumentos dos combustíveis ao consumidor.
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