O prefeito de Campina Grande/PB, Bruno Cunha Lima (Solidariedade), manifestou-se pelas redes socias nesta quarta-feira (9) sobre vídeo em que sua sogra aparece consumindo cocaína nas nádegas de uma mulher. As informações são do O Tempo.
De acordo com o
político, o vazamento do vídeo transformou a vida da família em “alguns dos
piores da nossa vida”, citou o prefeito, que classificou a situação como
exposição “ao ridículo, ao escárnio público. Intencionalmente”. Ele afirmou que
a mulher, Juliana Cunha Lima, não tem contato com a mãe.
No vídeo, que se
tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter com a hashtag “Fofoca de
Campina”, a sogra do prefeito da cidade aparece consumindo droga e beijando uma
mulher ao som de Led Zeppelin.
“Nada disso, no
entanto, nos surpreende. Não surpreende, mas entristece. Não surpreende, mas
dói no coração. Abri este texto citando aquela frase de Freud porque, mesmo em
silêncio, sem falar ou postar, tive a oportunidade de ver muita coisa, de
receber muitos “prints” – alguns que doem mais pelos autores do que pelo que
foi escrito. Vi pessoas usando fotos da minha esposa e das minhas cunhadas com
o intuito de atingir ainda mais quem já tinha tantos motivos pra chorar. Vi
minha esposa com seis semanas de gravidez chorar duplamente – chorar por não
ter a convivência da mãe há mais de 10 anos e chorar por ver a mãe em uma
situação tão delicada. Vi o quanto nossa geração está “perdida”, o quanto o
amor das pessoas esfriou, afinal, ao invés de estender a mão para ajudar, essas
mesmas mãos trabalharam para apedrejar quem já havia caído”, disse Bruno Cunha
Lima em trecho da postagem feita nesta quarta.
A primeira-dama da cidade paraibana também se manifestou nas redes sociais. Juliana Cunha Lima disse que deixou de morar com a mãe ainda na adolescência.
“É triste ver um familiar, sua mãe, mesmo que
você não tenha convivência e tenha deixado de morar com ela desde os 16 anos,
numa situação autodestrutiva. A vida por si só se encarrega de trazer as
consequências e não precisamos de juízes externos. Não preciso falar sobre o
que vivi ao lado das minhas irmãs, mas o fato de não conviver com sua própria
mãe já diz muita coisa, e isso, por si só, já dói muito. Precisei amadurecer
cedo, precisei entender que por mais que pessoas falhem conosco (e nós com
elas), Deus jamais falha e jamais nos abandona. Aprendi cedo que no mundo
vivemos aflições mas que Deus está ao nosso lado em cada uma. Tenho um pai
maravilhoso e amoroso, tive uma avó excepcional que fizeram de mim o que sou,
que foram essenciais na formação do meu caráter e da minha educação”, disse em
trecho da postagem.
Ela disse ainda que “para todas as pessoas
que, de alguma forma compartilharam “a notícia” da semana passada, politizando
algo pessoal, com a intenção de tentar difamar a mim, ao meu marido e às minhas
irmãs, ou apenas riram e acharam graça, desejo uma cura sobrenatural ao coração
de cada um”, publicou em outro trecho.
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