Isso ocorre
através de duas decisões tomadas no fim de 2021 pelo PGR que permitiram
que procuradores recebessem um valor “extra” de quase meio milhão, em dezembro.
Maior contracheque
foi do procurador regional José Robalinho Cavalcanti, que tem um salário base
de R$ 35,4 mil, mas ganhou R$ 446 mil em rendimentos brutos, naquele único mês,
a partir de indenizações e outros “penduricalhos”.
Robalinho é
ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e foi
um dos que se opuseram à indicação de Aras, escolhido para o cargo pelo
presidente Jair Bolsonaro fora da lista tríplice, ou seja, sem o aval da
categoria.
Benesses do PGR
para agradar a seus colegas custaram ao menos R$ 79 milhões aos cofres do
Ministério Público da União, segundo dados do Portal da Transparência.
O Sistema de Gestão de Pessoal (GPS-Hórus) da Procuradoria-Geral da República modificou as planilhas, que indicavam o recebimento de R$ 545 mil brutos por parte de Robalinho quando o Estadão pediu os dados. A justificativa para as mudanças foi a de que havia inconsistências na base disponível anteriormente.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon