Ao que tudo indica, o advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia matou a própria mãe, Arlene Giugni da Silva, por uma discussão banal: um pão colocado sobre a mesa. Essa possibilidade está entre as muitas suspeitas analisadas pela Polícia Civil, após ouvir o homem na manhã desta terça-feira (18). O caso ocorreu durante a madrugada, em um prédio residencial em Belém, no Pará, segundo o jornal O Liberal.
O advogado havia saído de casa e ido a um hospital após ter uma alergia. Depois de ser medicado, ele retornou para o local. Por volta das 2h30, Leonardo começou a discutir com a mãe. “Foi uma discussão não violenta mas a respeito de um ato banal, de colocar o pão na mesa. Alguém entendeu que ele foi ríspido e ele disse que não. Mas nada que pudesse justificar a ação criminosa”, disse o delegado Cláudio Galeno, diretor da DH.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local, prendeu em flagrante o advogado, que se entregou e não ofereceu nenhum tipo de resistência. A principal suspeita da polícia é de que ele tenha tido um surto psicótico. “Todos os elementos levam a essa fundamentação. Na nossa experiência em casos similares, os autores que passam por um surto psicótico e cometem um crime sempre têm um lapso de memória. Nesse caso, tudo leva a crer que foi um surto, porque na entrevista que o autor teve com os policiais, ele disse que não recordava o que havia acontecido no momento do crime”, pontuou Galeno.
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