A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica deve ficar sem médicos especialistas na área a partir do dia 27 de dezembro. Isso porque o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) decidiu por não renovar o contrato com os médicos pediatras, que realizam o serviço há oito anos, somando o acordo em vigor atualmente com anteriores.
O ofício comunicando a decisão de não renovação de contrato foi emitido nesta terça-feira (21) e os médicos devem interromper abruptamente um serviço que vem sendo realizado regularmente. Assim, a cidade de Mossoró deve ficar sem pediatras especializados em UTI a partir do dia 27 de dezembro.
Essa UTI Pediátrica é a única em funcionamento em Mossoró e região. Desse modo, a interrupção do serviço deixará a população de várias cidades em situação de vulnerabilidade.
Os médicos explicam que trabalham em sociedade, como forma de garantir o funcionamento em tempo integral. Cada equipe em atuação é formada por um profissional intensivista pediátrico e médicos pediátricos habilitados para compor a escala.
A UTI Pediátrica de Mossoró é uma conquista histórica da cidade, tendo diminuído os casos de mortalidade de crianças, sendo também essencial aos pacientes com quadro clínicos mais graves e instáveis, que necessitam de monitorização e cuidados especiais.
Em texto coletivo, os médicos pediatras explicam que “em funcionamento há mais de oito anos, esta unidade atende, em média, 300 pacientes por ano, acolhendo crianças com as mais diferentes enfermidades e ofertando o suporte multiprofissional que estas demandam”.
Os médicos pediatras afirmam que estarão atuando normalmente até o dia 27 de dezembro, mas necessitaram tornar público a situação, para que não sejam responsabilizados por eventuais faltas de médicos após essa data.
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