Policiais penais da Secretaria da Administração
Penitenciária (SEAP) deram início a “Operação Vigilantes” com o objetivo de
reforçar o patrulhamento externo e as revistas pessoais e estruturais em todas
as unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Todas as celas serão vistoriadas
na ação que envolve os policiais do plantão e servidores extras mediante
pagamento de diária operacional.
O secretário da Administração Penitenciária, Pedro
Florêncio, explica que o objetivo da operação é manter o sistema sob controle,
seguro e com disciplina. Para isso estão sendo empregados policiais dos grupos
operacionais especializados: Departamento de Operações Táticas (DOT), Grupo de
Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães
(GPOC).
A complementação da rotina de segurança é feita
retirando todos os presos das celas e, numa ação minuciosa, são inspecionados
grades, cadeados, colchões, uniformes, paredes, pias, ralos e vasos sanitários.
Pátios e áreas de uso comum também são alvo da vistoria.
O RN é um exemplo de controle do sistema prisional.
No segundo semestre, o Departamento Penitenciário Federal (DEPEN) realizou no
Estado, em conjunto com a SEAP, a “Operação Modo Avião”, com o objetivo de
identificar e inabilitar possíveis aparelhos celulares utilizados pelos presos.
No período, nenhum equipamento eletrônico foi localizado nas penitenciárias
revistadas.
No Estado, todos os presídios se adequam à
resolução nº 16 de 10 de junho de 2021, do Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária (CNPCP), que trata da retirada de tomadas do interior
de celas. Além disso, as unidades prisionais contam com os aparelhos de “Body
Scan”, um equipamento que agiliza as revistas, utilizando imagens de raios-X
para identificar qualquer tipo de objeto ilegal que possa estar escondido com
os visitantes.
A “Operação Vigilantes” acontece nas 17 unidades prisionais da SEAP no RN. A ação teve início nas maiores unidades: Penitenciária Estadual de Alcaçuz e Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, ambas em Nísia Floresta; Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim; Cadeia Pública de Natal e Penitenciária Estadual de Parnamirim.
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